Das mais belas coisas que foram ditas para as pessoas, é evidentemente que a alma após a morte ama o corpo de onde saiu como àquilo que é mais preciso, muitas vezes se trancando entre um mundo ao outro. Quando um ser tem uma morte violenta ou não tem um funeral digno, a alma fica vagando entre o corpo apodrecido. Uma alma perturbada e aborrecida pelas coisas que aconteceram em vidas. Aquelas almas que não compreenderam a ultima verdade tende uma grande afinidade pelo corpo em que viveu.
Muitos dos antigos magos tiveram uma afinidade de invocar almas de pessoas que haviam morrido drasticamente, através de sacrifícios e oferendas, até através de cantos, luzes artificiais e coisas semelhantes em que unia a alma ao corpo do morto esses espíritos eram invocados. Assim o mago ajudava o morto a encontrar uma saída desse estado em que a alma se encontrava ou recolher informações em que o mago precisaria.
Em certos livros de magia existem algumas afirmações, nos livros da Thelema e de Aleister Crowley é afirmado que algumas vezes invocações de entidades de outros planos podem ser às vezes perigosas, quando você faz uma invocação de uma entidade você esta abrindo portas para esse mundo e o outro, seja a entidade boa ou ruim, ela comunicará à você, algumas vezes podem ser Elemental, e outras vezes seres dos mais terríveis. É afirmado também que um Elemental poderá se passar pela a alma do morto para conseguir contado com esse mundo. Não adianta para a pessoa perguntar informações ao Elemental sobre o falecido, ele sempre dará informação e poderá passar pelo falecido. Isso às vezes é confuso para a necromância porque seja ele um Elemental, ou demônio o mago que estará invocando a entidade sempre deverá tomar cuidado.
Analogia sobre os Elementais
Na antiguidade em que os magos faziam o uso da necromância, afirmaram que não se pode invocar um espírito sem o uso do sangue, o sangue é um elemento mais divino para sem invocar um espírito e um dos mais perigosos, um espírito que se alimenta de sangue sempre buscará mais alimentos que lhe possam assemelhar com o corpo de um ser vivo. Muitas invocações podem ser feito por outros elementos como: leite, mel, frutas, óleo, vinho e farinhas. Em Homero é descrito um ritual amplamente de instruções de necromância em que Circe dá a Ulisses:
Cave um buraco com cerca de um cúbico em cada direção, e nele despeje até encher, bebida oferecida para os mortos. Primeiro, mel misturado com leite, e por cima de tudo, salpique com cevada branca. E prometa muitas vezes às cabeças sem força dos que se foram que, retornando a fraca, você sacrificará uma vaca estéril, a sua melhor em seu palácio, empilhará tesouros na pira, e a Teiresias, à parte, dedique um carneiro negro, um que se destaque entre o rebanho. Mas quando com suas orações, tiver suplicado a favor das gloriosas hordas dos mortos, virando-os na sua direção do Êrebo, enquanto você se vira na direção oposta, e segue o curso do rio; e lá as numerosas almas dos mortos virão e se reunirão ao seu redor. (Homero Odisséia 10, linhas 517-30 [Latimore 165-6])
Circe não diz, mas Ulisses entende que deve encher o buraco com o sangue dos carneiros machos e fêmeas sacrificados:
Quando terminei meus sacrifícios e orações às hordas dos mortos, peguei os carneiros e lhes cortei a garganta por sobre o buraco, e o sangue escuro escorrendo para dentro dele e as almas dos mortos se reuniram no local, provenientes do Êrebo. (IBID 11, linha 34-7 [Latimore, 169])Pensa-se também que invocações são feitas em lugares que o morto sofreu, em lugares noturnos que a alta de energia é amplamente difundida como cemitérios ou crematórios. Esses lugares são bem conhecidos como tendo muitas visões de mortos e fantasmas. É em muitas culturas diferentes descrito em que lugares de execuções e de enterro de mortos, um lugar com maior possibilidade de invocações.
No Tibete existe um ritual chamado de Chod em que o praticante corta o ego completamente. O ritual consiste em visualizar uma entidade feroz rasgando totalmente o corpo, essa entidade ainda chama outras entidades para banquetear o corpo do praticante. Esse ritual é ainda feito com cerimônias com sons e oferendas. As vezes isso se torna muito perigoso para o praticante do Chod, se ele não morrer pode levar-se a loucura.
Um outro tipo de invocação e muito usado nos dias atuas é a Tábua de Ouija ou mais popularmente conhecido como Jogo do Copo, em que consiste em colocar letras do alfabeto e números, ainda as palavras SIM, NÃO, e SAIR. Esse jogo é muito conhecido por nós ocidentais para invocações de espíritos. Existem muitos relatos de pessoas que ficaram loucas com essa prática. A invenção da Tábua de Ouija remonta pelas décadas de 20 e 40, mas a prática de uma mesa para invocação remonta muitos tempos atrás.
Um praticante de necromância deve esta ciente das invocações que poderá fazer, sejam elas para sua evolução e ajuda aos falecidos ou pelo seu interesse próprio. Portanto seja qual for o motivo e a invocação seja ela um Elemental ou Demônio, o necromante se fortalecerá e poderá ter ajuda dos seres astrais seja pelas coisas humanas e terrestre nesse mundo.
Mas aqueles que querem por compreensão queira ajudar as almas a terem a ultima compreensão do estado em que elas se encontram, devem saber a verdade sobre a alma que vai conduzir; de onde ela veio; qual é o grau adotado por ela; sobre a perfeição em que a alma se encontra; sobre a sua afinidade por Deus ou alguma divindade. Assim o mago que ajudará a alma terá mais compreensão e sabedoria para poder guiar a alma.