Essa aclamada existência continua que todos os seres vivem
A vida que é tão maravilhosa, mas que é tão difícil
Essa mesma vida que me condena e me glorifica
Sou apenas um visitando desta humanidade
Aquele que tenta buscar uma sabedoria
Nunca quis ter nascido
Mesmo assim eu existo
Não compreendo como a vida se estabelece neste mundo
Eu apenas vejo aqueles que vivem e deixam de viver
Nas ruas, nas praças e nas pequenas estradas eu vejo
Como viver é um desafio de continuidade
Eu sinto o ar caloroso do vento que me aquece
Nas noites frias eu busco compreender quem sou eu
Em meio de lamentos busco me conhecer
Sou aquele que apenas existe cujo fato não importa
O céu na tarde é tão lindo e azul que me inspira
O por do sol que me deslumbra uma das vistas mais belas
A beleza que eu deslumbro é uma das digníssimas verdades
Não importa a verdade que seja, apenas que seja
Ó como eu posso ver essas formas em que o mundo me diz?
Cuja beleza resplandece nas mais serenas liberdades
E aprisiona todas nessa mesma liberdade
Queria não existir
Tapihritsa
Há 14 anos